Tu..., e Eu.
Eu era tua, tua... com tudo o que esta palavra pode dizer.
Tu tantas vezes disseste que não me querias perder, mas fizeste tudo para que isso acontecesse. Eu não queria acreditar e da pior maneira, a cobarde, empurraste-me para longe...
Tu quando percebeste que não havia volta, continuaste a tentar que eu não fosse embora. E eu... eu só queria que o tempo passasse, que a dor acabasse, esquecer...
Tu estavas sempre presente, no teu egoísmo tão próprio e tão dono de tudo que mesmo com uma vida nova, não deixavas “escapar” o que um dia te pertenceu.
Eu curei as minhas mágoas, cicatrizei e fechei o buraco que deixaste em mim, o tempo passou... e tu tens a tua vida, que dizes e mostras aos outros perfeita. Sinceramente tens tudo, tudo para seres feliz.
Eu, depois de tanto tempo, não faz tanto tempo assim... mas que a mim parece uma eternidade, quando já nem me lembro de como era o meu amor... tentas a todo o custo voltar a entrar na minha vida...
Eu comprimento-te normalmente da maneira superficial que te sinto em mim, não vou voltar a ser tua amiga, porque não confio mais em ti... quando precisei que fosses meu amigo, viraste-me as costas... e nem olhaste para trás... e por isso, mais por isso do que por todo o resto...
Eu recebo as tuas mensagens sem sequer, daquele dia até o dia de hoje ter respondido a uma... e continuas a insistir, como se o tempo pudesse ter apagado o que se passou... como se não respeitasses tudo o que vivi... como se de repente eu fosse uma folha em branco onde pudesses escrever outra vez.
Eu vejo e percebo os teus olhares, sinto o teu querer aproximar... mas não te vou permitir. Não porque tenha medo do que possa acontecer...
Eu só não te amo mais.
Antes eu era
Tu, agora sou
Eu.