sexta-feira, abril 28,19:17
O observatório da Meia Lua

Esta semana até que não correu mal e embora eu tivesse muito trabalho, até consegui coordenar tudo muito bem. E observadora que sou, não posso deixar de referir algo que já sabia, mas que se fez notar de uma maneira gritante.

Alumas pessoas trabalham. Muito. De maneira séria e honesta.

Poucas destas conseguem reconhecimento por aquilo que fazem. Claro, dormem com a consciência tranquila de quem tem o dever cumprido. Mas de todo, na vida profissional só isso não é suficiente...

Outras pessoas não precisam de muito mais do que um sorriso, um olhar, charme. Nem sequer precisam ser bons profissionais, basta saberem com quem estar e ter o sentido de oportunidade para se fazerem notar.

E dou por mim a pensar que os valores que os meus pais me ensinaram, ás vezes no mundo profissional não servem de muito. Quando somos pequenos aprendemos que devemos trabalhar, ser honestos, dar o melhor de nós e que como consequência do nosso esforço vamos ser recompensados.

O que pude presenciar e que de certa forma passou a me incomodar de alguns anos para cá é que “não é preciso ser... basta parecer”... E eu fico espantada com a capacidade que algumas pessoas têm de se fazer passar pelo que não são. Mas fico mais chocada ainda com as outras pessoas, as que estendem os tapetes vermelhos para as primeiras passarem... Algo me diz que os valores estão invertidos.

Se estes dormem com a consciência tranquila? Claro que sim...
 
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sábado, abril 22,00:15
Porquê?

Imagem: André Penner

Porque o meu amigo Parrot lançou-me um desafio,
Porque é importante saber e divulgar quem se dá por uma causa,
Porque todos temos o dever de preservar o que ainda existe de puro,
Porque a sua sociedade é quase perfeita e em muitos aspectos um exemplo a seguir,
Porque as suas crianças pertencem a todos na aldeia com igual responsabilidade (o que não acontece connosco),
Poque estão em comunhão perfeita com a natureza,
Porque quase os destruímos,
Porque a ganância e o poder não podem ganhar esta luta.

INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL

Fundado em 1994, para propor soluções de maneira integrada a questões sociais e ambientais, o ISA tem como objetivo principal defender bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos indígenas.

É uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, desde 21 de setembro de 2001.

Imagem: A. Ribeiro

 
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terça-feira, abril 18,15:02
Parabéns
Hoje a minha avó faz 85 anos.

São muitos anos, muito tempo vivido, muitas histórias, lembranças, alegrias e tristezas. É uma vida inteira dedicada aos filhos, sim porque no tempo dela as mulheres viviam para a casa, o marido e para os filhos. Ainda hoje acho que quem tem filhos vive para eles, mas isto é um à parte.

Cada vez que penso na importância que os avós têm para os netos, lembro-me que quase não ralham, que fazem os doces preferidos, que nos levam a passear e que permitem muitas coisas que para os pais seria impensável. E quando perguntei a alguns avós o porquê... todos responderam o mesmo: os netos precisam de mimos.

Mas, falava eu da minha avó... tenho de dizer, ela é como um general!!! Sempre a dar ordens e ai de quem não as cumprir... Os seus filhos para ela ainda são crianças e se for necessário ralhar, está sempre pronta, seja à frente de quem for. Gasta todo o dinheiro que ganha, distribui mais do que gasta e eu... acho-lhe imensa graça... Tem crises de independência e está sempre a mudar de casa, ora porque quer estar sozinha, ora porque não pode estar sozinha. Viaja para todo o lado, nos últimos 2 anos esteve em 3 países diferentes uma média de 6 meses em cada, mas agora assentou e disse que de Portugal não sai mais...

*
- Olá avó, então... o que achas da rapariga? (uma rapariga que fazia os trabalhos de casa para a minha avó)
- Não sei... sabes que ela está cá a 3 dias... e eu estive a espreitar sem ela saber.... e até agora não encontrei nenhum defeito? Hummmmm ...Não deve servir...
*

Foi ela que me ensinou a bordar, tinha eu 9 anos... entretanto esquecí-me porque tinha coisas mais interessantes para fazer... e quando há uns anos atrás aparecí-lhe com uma toalha bordada por mim... ví nos seus olhos a alegria que só alguém orgulhoso tem...

Bolo de frutos secos, brigadeiros, filhoses, pão caseiro, hummmmmmmm... cheira-me à cozinha da avó...

- Avó!!! Um beijo fugiu... apanhaste-o?
 
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segunda-feira, abril 17,21:11
The Perfect Love
The perfect love
Ontem, em conversa com duas amigas e a falar de relacionamentos, rapidamente chegámos a um denominador comum: todos procuramos nos cercar de pessoas interessantes.

Para o poeta Vinícius de Morais, e não só... a beleza é fundamental, mas se aprofundarmos esta questão, o que é belo para mim pode não o ser para ti e o que é interessante para alguém, pode não ser necessáriamente interessante para outra pessoa. Não fôssemos todos diferentes...

Algumas pessoas procuram a inteligência, somada ao sentido de humor e ainda à sensação de segurança e cumplicidade. O mistério e a vontade de saber mais sobre alguém... parece ser o que desperta "algo mais"...

Ora, não se pode agradar a Gregos e Troianos, nem encontrar em uma só pessoa todas estas características, afinal ninguém é perfeito, nem tu. Somos fruto das nossas experiências e são elas que moldam as escolhas quando encontramos alguém que encaixe neste complexo puzzle.

É também verdade, que gosto não se discute e cada um tem o seu, mas antes de mais nada devemos saber o que queremos... ou pelo menos o que não queremos.

Afinal o quê procuras tu?
 
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sexta-feira, abril 14,20:02
Futilidades...

Não sou de todo, uma pessoa consumista. Penso duas, três vezes antes de comprar e só o faço se realmente estiver a precisar... mas soube-me tão bem fazer uma tarde inteirinha de compras só para mim...

Não há mau-humor ou stress que resista, principalmente quando compramos aquilo que namorávamos há algum tempo...

Spa? para quê?...
 
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quinta-feira, abril 13,12:45
Para ti
O essencial...
é invisível aos olhos...
 
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domingo, abril 9,19:52
Taj Mahal
Sempre gostei de história, principalmente as das antigas civilizações e mais ainda a das civilizações extintas. Os mistérios que ainda hoje não estão resolvidos, a arqueologia que desenterra em cada pedacinho a vida de quem estava situado naquele espaço do tempo. E o que dizer quando à história junta-se o amor?

É difícil pensar em amor quando nos lembramos das guerras, cruzadas e conquistas. Alguns amores despetaram guerras, outros deixaram lendas e um pouco mais...

Na antiga cidade de Agra, na Índia, um comprido espelho d'água reflete a imagem de quem se aproxima. Quatro torres laterais protegem a construção e ao centro, está um grande palácio de mármore branco.

Shah Jahan, um poderoso príncipe Mongol apaixona-se por uma das mulheres do seu haren, Arjumand Begum. Abdicando das suas outras 300 mulheres, casa-se e com ela tem 13 filhos. Ao nascimento do 14º filho, Arjumand Begum morre...

Desgostoso e desesperado Shah Jahan decide construir um túmulo para abrigar o corpo da sua mulher com os melhores arquitectos dos impérios Persa e Mongol, para o fazer de mármore branco, ouro e pedras preciosas. Foram precisos 22 anos para completar a magnífica obra, pronta em 1653.

Á frente do Taj Mahal, do outro lado do rio, Shah Jahan iria construir outro palácio exactamente igual em mármore negro, desta vez para abrigar o seu próprio corpo, mas os seus filhos não o deixaram realizar esse desejo e prenderam-no numa fortaleza. Da janela pequenina da sua cela, tinha a vista para o Palácio onde estava enterrada a sua amada e nunca mais saiu de lá... até o dia da sua morte, quando foi sepultado ao lado da sua princesa, conhecida e por ele chamada Mumtaz Majal ("A joia do palácio")...

O Taj Mahal é considerado uma das 7 maravilhas do mundo...
 
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segunda-feira, abril 3,23:33
Aqui
Desta vez o meu andar é o quinto. Daqui de cima vejo à minha frente um prédio antigo, daqueles com a fachada trabalhada. Dentro de cada uma das cem janelas à minha frente um pedaço de cada casa. De um lado e de outro da rua são muitas universidades. Lá fora ainda é primavera, mas o calor do verão já se faz notar. São 23h25, cheguei à pouco, estou cansada, as janelas estão abertas, o barulho dos carros lá fora não para e esta cidade não dorme, nem descansa. A televisão está ligada mas devo ter desviado o meu olhar uma ou duas vezes no máximo para o écran. Conseguí responder aos posts e escrever este. Vou dormir, amanhã tenho um dia cheio e já tinha saudades de escrever.
 
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sábado, abril 1,20:12
Eu sei...
Que já devia ter feito um post,
Que houve um eclipse 2 dias atrás...
Que o tempo é curto para estar com as pessoas que eu gosto,
Que não tenho lido tanto quanto preciso,
Que ando de um lado para o outro a correr,
Que quase não tenho ido a todos os blogs que gosto,
Que tenho tantas coisas para fazer,
Que como mulher posso fazer várias coisas ao mesmo tempo...

Mas o tempo é um só...
 
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