Sempre gostei de história, principalmente as das antigas civilizações e mais ainda a das civilizações extintas. Os mistérios que ainda hoje não estão resolvidos, a arqueologia que desenterra em cada pedacinho a vida de quem estava situado naquele espaço do tempo. E o que dizer quando à história junta-se o amor?
É difícil pensar em amor quando nos lembramos das guerras, cruzadas e conquistas. Alguns amores despetaram guerras, outros deixaram lendas e um pouco mais...
Na antiga cidade de Agra, na Índia, um comprido espelho d'água reflete a imagem de quem se aproxima. Quatro torres laterais protegem a construção e ao centro, está um grande palácio de mármore branco.
Shah Jahan, um poderoso príncipe Mongol apaixona-se por uma das mulheres do seu haren, Arjumand Begum. Abdicando das suas outras 300 mulheres, casa-se e com ela tem 13 filhos. Ao nascimento do 14º filho, Arjumand Begum morre...
Desgostoso e desesperado Shah Jahan decide construir um túmulo para abrigar o corpo da sua mulher com os melhores arquitectos dos impérios Persa e Mongol, para o fazer de mármore branco, ouro e pedras preciosas. Foram precisos 22 anos para completar a magnífica obra, pronta em 1653.
Á frente do Taj Mahal, do outro lado do rio, Shah Jahan iria construir outro palácio exactamente igual em mármore negro, desta vez para abrigar o seu próprio corpo, mas os seus filhos não o deixaram realizar esse desejo e prenderam-no numa fortaleza. Da janela pequenina da sua cela, tinha a vista para o Palácio onde estava enterrada a sua amada e nunca mais saiu de lá... até o dia da sua morte, quando foi sepultado ao lado da sua princesa, conhecida e por ele chamada Mumtaz Majal ("A joia do palácio")...
O Taj Mahal é considerado uma das 7 maravilhas do mundo...